quarta-feira, 9 de setembro de 2009

PORTUGAL - UMA VITÓRIA SOFRIDA

PEPE marcou o golo da vitória e esteve imperial a defender essa vantagem


Portugal tem muito mais valor do que aquele que demonstra em campo. Contra a Dinamarca, esteve mais perto do seu valor, atacou muito mais e esteve muito próximo de marcar dois ou três golos.
No jogo de hoje contra a Hungria, a selecção portuguesa fez dois remates à baliza e teve a felicidade de fazer um golo, através de uma cabeçada fulminante de PEPE, o melhor jogador em campo, na sequência de um livre, apontado superiormente por Deco, para a entrada da grande área.
Esta Selecção da Hungria pareceu-nos uma equipa com muito poucos argumentos, aglomerada em frente à sua baliza, sem capacidade para organizar jogadas de contra-ataque, limitando-se a pontapear a bola para a entrada da grande área contrária, interceptada quase sempre pelos defesas ou pelo guarda-redes da selecção portuguesa.
Portugal só não marcou mais golos porque não imprimiu uma maior velocidade ao jogo e não fez circular a bola ao primeiro toque, em toda a extensão do campo e servindo com mais qualidade Liedson ou Cristiano Ronaldo.
Em certos momentos do jogo, os jogadores portugueses complicaram as coisas, falhando passes muito fáceis e deixando fugir com alguma facilidade os avançados húngaros que em duas ou três ocasiões criaram algum perigo junto à baliza portuguesa, especialmente pelo lado de Duda.
No fundo, acabou por ser uma vitória justa mas muito sofrida porque o resultado tangencial, não transmitiu tranquilidade e segurança aos jogadores portugueses porque a qualquer momento, uma desatenção, um falhanço, uma fífia ou uma simulação mal interpretada pelo árbitro na grande-área portuguesa, podia proporcionar o empate e, com esse resultado, portugal estaria afastado definitivamente da fase final do Campeonato do Mundo, num grupo em que Portugal é, sem qualquer dúvida, a melhor Selecção.
Chegar a este momento, depois de disputados 8 jogos, com apenas 13 pontos, resultantes de 3 vitórias, 4 empates e 1 derrota, faz com que a Selecção Portuguesa fique dependente de terceiros para chegar ao segundo lugar.
Nesse aspecto, a Selecção da última década, habituou mal os portugueses, apurando-se com alguma facilidade para as fases finais do Campeonato do Mundo e da Europa, ao contrário do que acontecia até à era Scolari, que era necessário andar sempre de calculadora na mão.
Enquanto há vida há esperança e há que acreditar que Portugal vai conseguir chegar ao apuramento pois seria uma pena que uma Selecção com tantos bons jogadores não estivesse na fase final do Campeonato do Mundo a disputar na África do Sul, precisamente num Continente onde os Portugueses estiveram durante cinco séculos e onde a Selecção tem uma multidão de fãs.
Força Portugal!

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