
Tudo se alterou relativamente à época 2008/2009, em que o Leixões foi a equipa sensação até ao final da primeira volta, tendo roubado quatro pontos ao Benfica, fruto dos dois empates, em casa e fora.
Desta vez o Leixões não teve qualquer chance. Aguentou até quase ao final da primeira parte, sem sofrer golos, mas à custa de muitas faltas à margem das leis que puseram em perigo a integridade física dos jogadores do Benfica. O árbitro teve que actuar disciplinarmente e aos 27 minutos expulsou Pouga, por entrada violenta a Di Maria, mostrando-lhe o segundo amarelo.
Na segunda parte, o Benfica continuou a carregar e aos 55 minutos Nuno Silva derrubou Aimar já dentro da grande área, tendo sido expulso com vermelho directo, ficando o Leixões, a partir desse momento, reduzido a nove elementos. Se até aí a missão era difícil, a partir desse momento, o Leixões ficou impossibilitado de atacar e, ao mesmo tempo, de defender e evitar uma goleada.
Mas o que me surpreendeu na estratégia deste Leixões foi a postura suicida com que encarou o encontro, preocupando-se mais em jogar nas pernas dos jogadores adversários do que na bola. Os jogadores do Leixões viram seis cartões amarelos e um vermelho directo mas teriam sido muitos mais se o Juiz da partida, o Senhor João Capela tivesse punido outras faltas perigosas, inclusive o penalti sobre Ramires que ficou por assinalar.
Ora, o Leixões e de certa forma, todas as equipas que utilizam este jogo faltoso, para além de não contribuírem para o espectáculo, acabam por se punir a si próprias, com as inevitáveis expulsões e depois tornam ainda mais difícil a sua missão. É caso para dizer que o crime não compensa e eu estou convencido que a equipa de Matosinhos, com onze jogadores em campo, tinha perdido igualmente o jogo mas tinha dado uma maior réplica e evitado uma goleada por cinco bolas de diferença.
É necessário e urgente que a Liga Sagres rivalize com os campeonatos mais competitivos da Europa e do Mundo e que todas as equipas entrem em campo com lealdade e com o único objectivo de ganhar e jogar bom futebol. Esta é a única forma de proporcionar bons espectáculos, encher os recintos desportivos de espectadores e fazer com que vencedores e vencidos, no final de cada encontro, sejam considerados dignos adversários.
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