
Cristiano Ronaldo reagiu indignado ao facto de ter sido posta em causa a situação de gripe que o impediu de representar a Selecção Portuguesa no último jogo particular contra o Liechtenstein.
O jogador disse que ficou muito magoado com o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e com o Seleccionador, Prof. Carlos Queiroz por terem duvidado da sua incapacidade e a esse propósito, disse: "o Presidente e o Carlos deixaram-me muito triste. Não sei porque fizeram isso. Foram críticas muito más, sobretudo porque eles sabem quem eu sou. Que as pessoas abram os olhos e pensem nelas".
E Cristiano Ronaldo indignado continuou o seu desabafo:
"Só quero que me respeitem mais... não mereço isto. Joguei pela Selecção um dia depois do falecimento do meu pai mas as pessoas já não se recordam disso. Parece que os portugueses ainda têm dúvidas a meu respeito"
Creio que não havia necessidade de arranjar toda esta polémica à volta do melhor jogador do Mundo, capitão da Selecção Nacional e um dos seus jogadores mais influentes. Os dirigentes portugueses têm que preservar a sua imagem em vez de a expôr, de forma tão desnecessária.
Se havia alguma reclamação a fazer quanto à forma como o Real Madrid geriu este caso, ela tinha que ser feita com toda a diplomacia, pelos canais próprios, junto dos dirigentes madridistas.
Fazer declarações à imprensa sobre o assunto, foi um erro crasso que provocou a indignação do jogador mais caro do Mundo e, até certo ponto, com toda a razão.
Há um hábito muito arraigado nos portugueses de complicarem o que é fácil e, neste caso, esse hábito voltou a repetir-se.
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