Época após época, constato que as equipas portuguesas são normalmente prejudicadas pela arbitragem quando jogam contra equipas estrangeiras, nos jogos de preparação da pré-época realizados em Portugal, com árbitros portugueses.
Embora verifique esta realidade, não encontro explicação para tal actuação, tanto mais que nos jogos de preparação que as equipas portuguesas vão realizar ao estrangeiro, os árbitros desses Países são, normalmente, descaradamente caseiros.
O que é que passa pela cabeça dos nossos árbitros quando, como no último jogo Benfica/Atlético de Madrid, o árbitro Hugo Miguel teve uma série de lapsos que prejudicaram o Benfica, inclusivé uma grande penalidade claríssima e depois aponta a marca do castigo máximo, a penalisar o Benfica, num lance duvidoso que depois se confirmou não ter havido qualquer falta.
O árbitro Hugo Miguel não assinalou algumas faltas durinhas dos espanhois mas não teve o mesmo critério relativamente aos jogadores da casa.
Os árbitros portugueses têm qualquer complexo de inferioridade que os obriga a prestar vassalagem aos jogadores e aos clubes estrangeiros. É claro que estes agradecem a gentileza mas lá no fundo, não deixam de pensar: só mesmo em Portugal é que é possível este tratamento VIP porque os árbitros são uns tótós.
Prejudicar os da casa para beneficiar os forasteiros, é algo que não lembra ao Diabo mas, pelos vistos, é uma prática que está entranhada nos espíritos dos homens do apito portugueses, por qualquer motivo que eu não consigo vislumbrar mas que é completamente absurda e caricata.
Ao menos sejam criteriosos e isentos, não façam figura de palhaços.
Sem comentários:
Enviar um comentário