segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

TROPEÇOU MAS NÃO CAIU



BENFICA, 2 - MARÍTIMO, 1

O Benfica recebeu ontem no seu estádio a formação do Marítimo e não obstante ter dominado por completo a partida, a verdade é que esteve a perder desde os 75 até aos 80 minutos, já que na sequência de um canto, Djalma aparece a cabecear, completamente à vontade, para abrir o marcador a favor do Marítimo.

O jogo tem destas coisas e mais uma vez ficou provado que não se trata de uma ciência exacta. O Benfica teve excelentes oportunidades para inaugurar o marcador mas foi o Marítimo que acabou por consegui-lo. O guarda-redes dos madeirenses fez algumas defesas espectaculares e quando não defendia o guardião, era o poste, a trave ou o corpo dos adversários que impediam que a bola entrasse na baliza.

Aos 80 minutos, o Benfica consegue o empate por Sálvio que correspondeu na perfeição a um cruzamento de Fábio Coentrão e aos 91, Luisão faz o 2-1 mas o árbitro anulou o lance por suposta falta sobre o guarda-redes. Já vi as imagens e não me parece que tenha havido falta de qualquer jogador do Benfica.

Aparentemente, o árbitro sentenciou com anulação deste golo, a perda de 2 pontos para o Benfica. Porém, o melhor ainda estava para vir, como prémio do labor da equipa benfiquista porque aos 94 minutos, precisamente no último minuto dos descontos, Fábio Coentrão aproveita um ressalto dentro da grande-área e dispara de pé direito para o fundo das redes, sem qualquer hipótese de defesa para o excelente guardião Marcelo.

Foi o delírio! O estádio vibrou de alegria e emoção! Estava reposta a verdade do jogo, precisamente ao cair do pano mas ainda dentro do período de descontos concedidos pelo árbitro (quatro minutos).

O jogo teve alguns lances polémicos protagonizados pela arbitragem e de novo em prejuízo do Benfica: golo mal anulado, foras de jogo que não existiram e já para não falar do jogo durinho dos madeirenses que em algumas ocasiões teria merecido outras decisões por parte do árbitro.

Tirando as primeiras jornadas, o Benfica está a fazer uma época extraordinária e a comprová-lo estão as 11 vitórias seguidas no Campeonato e as 17 vitórias consecutivas em todas as competições. Se assim continuar, ainda tem uma palavra a dizer na conquista do Campeonato.

Força Jesus! Força Benfica!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

ESTUGARDA, 0 - BENFICA, 2


A equipa benfiquista esteve imperial e o resultado de 2-0 é inteiramente justo

Se no jogo da primeira mão dos dezasseis avos de final da Liga Europa, o Benfica entrou em campo desconcentrado e preguiçoso, permitindo-se conceder ao adversário 45 minutos de avanço, no jogo da segunda mão as coisas foram bem diferentes e os encarnados encararam a partida com grande responsabilidade e empenho, pressionando o adversário logo à saída da sua grande área, estratégia que causou à equipa alemã uma grande dificuldade na saída para o ataque.

A equipa benfiquista esteve muito segura e a tomar conta das operações e, por isso mesmo, não surpreendeu que aos 15 minutos de jogo, na sequência de um mau alívio da defesa alemã, Sálvio, com um pontapé fortíssimo de fora da grande área, inaugurou o marcador e colocava a eliminatória numa posição muito vantajosa já que o Estugarda teria que marcar dois golos para igualar a eliminatória.

A equipa benfiquista, a ganhar por 1-0, permitiu que o adversário tomasse a iniciativa do jogo mas continuou a controlar a partida e a não permitir que os alemães criassem grande perigo. A primeira parte chegou ao fim com o resultado inalterado.

Para a segunda parte, os encarnados apostaram no mesmo tipo de jogo e à medida que o tempo se esgotava, ia-se percebendo que os alemães não tinham capacidade para dar a volta ao resultado. Foram raras as jogadas de perigo junto da baliza de Roberto, já que a defesa esteve bem. Contudo, o Benfica, em duas ou três ocasiões podia ter ampliado a vantagem mas o poste e a valentia do guardião não o permitiram.

Aos 78 minutos de jogo, na marcação de um livre ainda bem longe da grande área, Cardozo aplicou um potente remate que levou a bola a esbarrar com estrondo na parte interior do poste direito, sem hipótese de defesa, fazendo o resultado final de 2-0.

Afinal, uma eliminatória que se adivinhava difícil, acabou por se tornar fácil, graças ao empenho de toda a equipa que de facto não deu qualquer chance ao adversário.

Nesta jornada europeia, há que dar os parabéns ao Futebol Clube do Porto que embora perdendo no seu reduto com o Sevilha, pela margem mínima, acabou por passar a eliminatória, graças aos dois golos que marcou em casa do adversário. Também o Braga acabou por superar o resultado desfavorável de 1-0 da primeira mão, vencendo os turcos do Sivasspor por 2-0, garantindo presença nos oitavos de final da Liga Europa. Apenas o Sporting foi afastado dos oitavos pelo Glasgow Rangers, depois de estar a vencer até bem perto do final os escoceses por 2-1. Foi já nos descontos que a equipa do Rangers chegou ao empate 2-2, impedindo os leões de continuarem em prova.

Com três equipas portuguesas nos oitavos-de-final da Liga Europa, é bem provável que uma delas chegue até à final. Seria bonito. Vamos esperar para ver.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

MAIS UM OBSTÁCULO TRANSPOSTO COM ÊXITO


SPORTING, 0 - BENFICA, 2

Num jogo entre o Benfica e o Sporting, é sempre difícil fazer um prognóstico antecipado, já que a impresibilidade impera nos embates entre os dois rivais e até acontece, com alguma frequência que a equipa teoricamente mais fraca, acaba por se impôr e alcançar a vitória.

No encontro desta noite, o Benfica apresentava-se claramente mais forte e chegava a Alvalade com 13 vitórias consecutivas para o Campeonato e a 12 pontos de distância do rival.

Na presente época, há realmente uma grande diferença entre as duas equipas, com os leões a fazerem um dos piores campeonatos das últimas décadas.

Mas no jogo desta noite, em campo, as diferenças não foram assim tão acentuadas entre as duas equipas, se nos lembrarmos que a equipa do Sporting teve mais posse de bola (57%), teve tantas oportunidades de golo como o Benfica (3), teve mais remates à baliza (14/9), mais cantos (9/2) e, de resto, o Benfica só melhor no número de golos (2-0), nos cartões amarelos e vermelhos (7/3) e nas faltas cometidas (16/15.

Esta aparente superioridade, deve-se ao facto de o Benfica ter marcado o seu primeiro golo aos 15 minutos de jogo e, de certa forma, a partir daí, ter entregue a iniciativa do jogo ao adversário, ficando à espreita de um deslize para consolidar a vitória, o que veio a acontecer aos 63 minutos, por intermédio de Gáitan que correspondeu com excelente remate, no centro da área leonina, a um cruzamento da direita de Maxi Pereira.

Para esta superioridade leonina também concorreu a expulsão de Sidney que levou o segundo cartão a terminar a primeira parte, 45 minutos, por falta sobre Djaló e já havia sido admoestado aos 40 minutos por ter travado a progressão de Helder Postiga.

Portanto, o Benfica jogou toda a segunda parte com 10 jogadores e, como é lógico, deu a iniciativa ao adversário, preocupando-se em manter a sua baliza inviolável e consolidar a vitória, o que acabou por conseguir, marcando mais um golo.

Todos os derbies têm a sua história e este não foge à regra. O Benfica não fez um grande jogo mas foi muito mais eficaz. O Sporting rematou mais mas sem grande perigo e a maioria das vezes para fora.

Os encarnados conseguem a 14ª vitória seguida e mantêm a chama acesa quanto à conquista do título. Hoje voltaram a repor a diferença de 8 pontos para o F. C. Porto, ficando agora iguais em número de jogos realizados.

Para o Benfica ter êxito, é necessário que os azuis e brancos tropecem. Não parece tarefa fácil mas de um momento para o outro as coisas podem alterar-se. Então o Benfica não tropeçou três vezes seguidas? Justo ou injusto, a verdade é que Académica, Guimarães e Nacional venceram os campeões nacionais em título, logo nas primeiras jornadas e até agora, só reduziu um ponto para o F. C. Porto.

Lá para a 26ª jornada saberemos se os oito pontos de avanço são suficientes para o FCP conquistar o título.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

45 MINUTOS DE AVANÇO, É MUITO TEMPO!!!


BENFICA, 2 - ESTUGARDA, 1
Temos um Benfica para consumo interno e outro para a Europa. Nas competições nacionais, a equipa lisboeta está a jogar muito e bem, vencendo os jogos com mérito indiscutível, mas nas competições da UEFA, a máquina encarnada não consegue realizar as mesmas exibições, dando a impressão que não se sente àvontade e pior do que isso, parece ter medo.

Foi isso que aconteceu no jogo de hoje, o Benfica entrou com medo e permitiu que a equipa alemã controlasse o jogo, criasse oportunidades de golo e chegasse mesmo ao 0-1, no minuto 21 da primeira parte, em que o avançado alemão recebeu um passe em profundidade, dominou a bola e depois correu para a grande área benfiquista, perseguido por Sidney, sem velocidade para evitar que Harnik fizesse um monumental chapéu a Roberto que se encontrava ligeiramente adiantado.

Embora tivesse mais posse de bola, o Benfica não criava grandes oportunidades para chegar ao golo e era mesmo a equipa alemã que criava mais perigo junto da baliza de Roberto.

Foi um grande alívio quando o árbitro Eric Braamhaar apitou para o intervalo, com o resultado em 0-1 e ainda com possibilidade de ser rectificado na segunda parte, caso o treinador Jesus tenha identificado convenientemente, a fórmula correcta para vencer os alemães.

De facto, o Benfica entrou para a segunda metade a todo o gás e pressiona com grande intensidade e logo nos primeiros minutos cria várias situações perigosas, duas ou três delas, em resultado de livres directos. O que é certo é que o tempo ia passando e o golo não aparecia, para desespero dos jogadores, equipa técnica e massa associativa.

Porém, aos 69 minutos, o golo aconteceu finalmente. Cruzamento da direita de Gaitán, a defesa alemã aliviou defeituosamente e no ressalto Cardozo, à meia volta, não perdoou. Estava feito o empate e agora era necessário chegar à vitória, pois ainda havia cerca de vinte minutos para jogar.

O Estugarda lá ia respondendo como podia mas era efectivamente o Benfica que tomava conta do jogo e criava oportunidades de golo sucessivamente desperdiçadas, até que aos 81 minutos Gaitán, com um pontapé do meio da rua, acaba por fazer um chapéu ao guarda-redes Ulreich, tendo a bola embatido na trave e ressaltado para dentro da baliza.

Com um pouco de azar, o Benfica teria sofrido, logo de seguida o empate, na sequência de um pontapé livre a castigar derrube de Luisão a Okasaki na zona frontal, marcado por Eldon, ao poste.

Até ao final da partida, a equipa encarnada teve oportunidades para fazer o 3-1 mas o resultado não mais se alterou, acabando por saber a pouco, em função da extraordinária 2ª parte dos encarnados.

Esta vitória por 2-1 acaba por ser merecida mas a diferença mínima é um castigo pela péssima primeira parte realizada. Com este resultado, a visita à Alemanha não vai ser fácil, já que basta ao Estugarda vencer 1-0 para passar a eliminatória. O Benfica da segunda parte mostrou que tem capacidade para eliminar os alemães mas para isso tem que jogar, dessa forma, na Alemanha, desde o primeiro segundo de jogo, até o árbitro apitar para o final.

Desde que deixem o medo em Lisboa e entrem em campo determinados e motivados para vencer, a vitória vai acontecer.

Força Benfica!

Nesta Jornada europeia, recordar que o F. C. Porto foi a Sevilha vencer a equipa local por 2-1, o Sporting foi a Glasgow empatar com o Rangers 1-1 e o Braga foi à Polónia perder por 1-0 frente ao Lech Poznan.

As quatro equipas portuguesas têm todas as condições para eliminar os seus adversários, face aos resultados da primeira mão e, consequentemente, passar aos oitavos de final. Mesmo o Braga que perdeu por uma bola a zero, num campo muito difícil, coberto de neve, vai ter oportunidade de rectificar o resultado em Braga e seguir em frente.

Desejo felicidades a todas as equipas portuguesas.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A MÁQUINA ENCARNADA ESTÁ FINALMENTE AFINADA!


BENFICA, 3 - V. GUIMARÃES, 0

O encontro Benfica/Vitória de Guimarães, foi de tal forma intenso, por parte da equipa encarnada que os minhotos durante largos períodos do jogo se limitaram a defender e mal, junto à área da grande área, contando-se pelos dedos de uma mão, as ocasiões em que chegaram com algum perigo à zona da grande área adversária.

De facto, o jogo teve um só sentido e a equipa lisboeta podia ter construído um resultado memorável, tantas foram as ocasiões de golo criadas, muitas delas desperdiçadas por excesso de confiança e alguma desconcentração.

O guarda-redes vitoriano cotou-se como um dos melhores jogadores em campo, tantas foram as intervenções, muitas delas valorosas, a evitar que a bola beijasse as redes.

É certo que o Benfica ganhou folgadamente por 3-0 mas o resultado é muito lisonjeiro para os minhotos que podiam ter saído de Lisboa com um resultado de 5, 6 ou 7-0.

Foi daqueles jogos em que a superioridade do Benfica foi tão acentuada que em nenhum momento esteve em dúvida a vitória. A equipa esteve veloz, pressionante e solidária. Esteve espectacular na recuperação da bola e na primeirta parte chegou a ter 73% de posse de bola.

Como atrás disse, o resultado ficou em 3-0 mas ainda houve tempo para Cardoso falhar um penalti, para ser anulado pelo menos um golo limpinho, por pretensa mão de Sá Viola e ainda enviar duas ou três bolas ao ferro da baliza. Quanto a golos completamente feitos e falhados à boca da baliza, há pelo menos duas ou três ocasiões soberanas, daqueles falhanços em que o jogador interveniente nem quer acreditar.

A equipa do Benfica retomou a qualidade de jogo a que habituou os seus adeptos na época anterior e vai no 10º jogo no Campeonato só com vitórias, uma série vitoriosa muito importante e que dá animo aos jogadores para acreditarem que ainda podem chegar ao topo da classificação.

O jogo de ontem foi fantástico, rápido e pressionante, não permitindo ao adversário qualquer veleidade. Já em Guimarães, na primeira volta, tinha sido superior ao adversário mas as interferências negativas do árbitro, acabaram por ter influência directa no resultado. O Benfica foi muito prejudicado nesse jogo e as imagens televisivas exibidas não deixaram dúvidas a ninguém sobre o mau trabalho do árbitro.
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A diferença na tabela classificativa para o F. C. Porto, é apreciável mas em futebol tudo é possível. São três derrotas que fazem a diferença, aquelas três derrotas contra o Nacional da Madeira, Vitória de Guimarães e Académica, com todos os casos que foram divulgados na imprensa. Foram derrotas bem apadrinhadas pelas equipas de arbitragem e agora há que lutar para recuperar os pontos perdidos.
Força Benfica!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

AINDA NÃO FOI DESTA...


Portugal, 1 - Argentina, 2

Ainda não foi desta vez que Portugal ganhou à Argentina. Acabei de ver o duelo entre os dois Países e, de facto, em jogo jogado e oportunidades de golo, os argentinos não foram superiores aos portugueses. Pelo jogo produzido, seria mais justo o empate do que a vitória para qualquer um dos lados.

O jogo não foi muito interessante e o futebol jogado deixou muito a desejar. Graças ao péssimo índice de concretização de Hugo Almeida, que desperdiçou pelo menos três oportunidades flagrantes para marcar, a equipa das pampas pôde festejar mais uma vitória contra Portugal. Em oito jogos disputados, conseguiu sete vitórias e apenas uma derrota.

Os dois golos do adversário foram muito consentidos: no primeiro o avançado argentino não sofreu qualquer tipo de oposição e no segundo, Coentrão fez uma falta para penalti, desnecessária, já que o jogador não teria qualquer hipótese de alcançar a bola.

Com a defesa habitual, onde se incluisse Ricardo Carvalho e Pepe, a Selecção Portuguesa ficaria mais forte e com possibilidades de ganhar o jogo.

Ronaldo acabou por fazer o golo que deu o empate 1-1 e acabou por ser poupado e substituído aos 60 minutos. Enquanto esteve em campo cumpriu e fez algumas jogadas que levaram perigo à baliza adversária. Por ser um jogador rápido, forte e habilidoso, os adversários não têm contemplações e entram duro para o segurar. É muito castigado durante os jogos.

Gostei mais uma vez de Nani, um jogador cheio de técnica e magia que fez gato-sapato dos seus opositores.

A Selecção precisa de pontas-de-lança que marquem golos quando surgem as oportunidades. Quem falha golos de baliza aberta em alta competição, não tem lugar na equipa. Esse pormenor deve ser tido em conta pelo seleccionador. Porque não foi convocado o Levesinho? Quantos avançados há em Portugal melhores do que ele?
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Também em minha opinião, estiveram em campo dois ou três jogadores que estão longe da sua forma habitual e que por isso não puderam impor-se nos sectores onde actuaram.

Ninguém gosta de perder. Mas perder por perder que aconteça quando os jogos são a feijões.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O LEVESINHO DESPEDIU-SE COM EMOÇÃO


Ao fim de oito épocas consecutivas no Sporting Clube de Portugal, Liédson da Silva Muniz, mais conhecido por "Levesinho", fez ontem o último jogo pela equipa leonina, para o Campeonato Nacional, com a Naval 1º de Maio, tendo marcado dois golos, porém insuficientes para garantir a vitória, já que o resultado final foi um empate a três bolas.

Liedson foi um atleta que honrou a camisola verde-branca e merece que o seu nome fique gravado na história do Clube de Alvalade a letras de ouro, já que foi o responsável por muitas vitórias, tendo marcado mais de uma centena de golos. O Levesinho resolveu muitos jogos, marcando golos decisivos.

A sua categoria e valor, levou o Seleccionador Nacional a convocá-lo para jogar na Selecção Portuguesa, depois de ter adquirido a nacionalidade. Liedson é daqueles jogadores que acrescenta valor a qualquer equipa onde jogar. E pese embora o facto de estar com 33 anos, o Levesinho ainda tem capacidade física para jogar futebol ao mais alto nível, durante mais três ou quatro épocas.

Ontem o Levesinho chorou na despedida e fez chorar muitos adeptos. Liedson disse que leva o Sporting e os adeptos no coração. Pelo que se pôde observar ontem, também os adeptos ficam com o Levesinho no coração e dificilmente algum dia o esquecerão.

Nós desejamos ao Levesinho as maiores felicidades e que brilhe ao serviço do seu Corinthians.

Adeus e obrigado pelos momentos de bom futebol que nos proporcionaste.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

UMA BOA RESPOSTA DE JORGE JESUS



OS AUTORES DOS GOLOS (Fábio e Jávi)
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F. C. PORTO, 0 - S. L. BENFICA, 2
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Da guerra psicológica em que os treinadores do FCP e SLB se envolveram, desta vez saiu chamuscado o "jovem treinador" dos azuis e brancos, já que foi categoricamente vencido, no seu reduto, perante um estádio apinhado de sócios e simpatizantes, por 2-0, na primeira mão da meia-final da Taça de Portugal.
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Com este resultado, a equipa de Lisboa colocou-se numa boa posição para chegar à final, onde irá encontrar o vencedor da outra meia-final entre o Vitória de Guimarães e a Académica de Coimbra.
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Perder no seu reduto com o rival Benfica, depois de lhe ter ganho para a Supertaça e para o Campeonato por 2-0 e 5-0, é um revés difícil de digerir, já que este resultado vem comprovar que os lisboetas estão em considerável subida de forma e os portistas, pelo contrário, estão menos fortes.
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Jorge Jesus tem afirmado com frequência que mais do que vencer jogos lhe interessa vencer títulos mas se vencer os jogos e os títulos, então ainda melhor.
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Para mim, o jogo de quarta-feira, no cômputo geral, foi fraco, sem grandes jogadas mas o Benfica foi um justo vencedor já que lhe pertenceram as melhores ocasiões para fazer golo. A grande arma de Jesus, foi colocar em campo uma equipa aguerrida e determinada, a fazer pressão alta durante todo o encontro, não dando à equipa adversária oportunidade de se organizar e construir jogadas perigosas junto da sua baliza. Desta vez, Hulk não pôde brilhar nem tão pouco marcar, como aconteceu nos dois anteriores jogos.
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A forma serena e determinada como os encarnados encararam a partida, teve o condão de provocar irritação e nervosismo no adversário, bem patente na forma como sofreu os dois golos da derrota.
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Tal como JJ não passou de bestial a besta quando encaixou 5-0 no Dragão para o Campeonato, também VB, pelo facto de ter perdido, em casa, o primeiro jogo da meia-final da Taça de Portugal por 2-o, não passará.
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Perder, empatar ou ganhar, são os três resultados possíveis em jogos de futebol. A dignidade deve estar presente em qualquer um dos resultados. É necessário saber aceitar uma derrota e dar os parabéns ao adversário pela vitória. Só é possível disputar um jogo com duas equipas em campo, as quais, dentro das quatro linhas perseguem o mesmo objectivo, a vitória.
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Os profissionais que se defrontam, sendo atletas do mesmo ofício, deveriam adoptar uma cultura de respeito absoluto entre si, não se agredindo física e verbalmente, não simulando faltas e não pressionando o árbitro para obter tratamento diferenciado.

É essa falta de respeito que leva dirigentes, treinadores e jogadores a envolverem-se nessa guerra de palavras antes e depois dos jogos, tentando com essa actuação condenável atingir psicologicamente o adversário e desconcentrá-lo do essencial, sem dúvida a prestação dentro das quatro linhas.
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Enquanto os dirigentes e treinadores continuarem a faltar ao respeito uns aos outros, a actuação das massas associativas também não vai melhorar e vão continuar a protagonizar cenas chocantes antes, durante e depois dos jogos.
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É preciso insistir no desportivismo e no fair-play, promovendo campanhas apelativas.