quinta-feira, 29 de abril de 2010

ANTEVISÃO DO CLÁSSICO BENFICA/PORTO


A penúltima jornada da Liga Sagres pode consagrar o Benfica Campeão, caso consiga um resultado positivo no Dragão. Um empate é suficiente para os adeptos benfiquistas festejarem a conquista de mais um campeonato.

A tarefa, à primeira vista, não parece fácil, já que o Futebol Clube do Porto, arredado do título e provavelmente também da Liga dos Campeões, ferido no seu orgulho, tudo fará para que a festa não seja feita no seu estádio e com o seu contributo.

Mesmo assim, eu arrisco um resultado positivo, talvez um empate com golos (1-1), já que a equipa encarnada tem valor, presentemente, para ganhar ao Futebol Clube do Porto, tal como aconteceu na primeira volta e na final da Taça da Liga.

O ambiente no estádio vai estar ao rubro e os adeptos encarnados que se cuidem porque poderão ser vítimas de represálias por parte daqueles que não respeitam o desporto.

Que ao menos o jogo dentro das quatro linhas seja disputado com fairplay e desportivismo e decorra sem incidentes desagradáveis. Também é desejável que a equipa de arbitragem tenha uma actuação sóbria e isenta e no final que ganhe a equipa que durante os noventa minutos melhor jogou.

Acredito que o Benfica festejará o título nesta penúltima jornada mas se isso não acontecer não acontecerá drama nenhum, já que na última jornada terá essa oportunidade frente ao Rio Ave, no seu estádio e perante o seu público.

Hoje tive oportunidade de ver a meia-final da Liga Europa, entre o Liverpool e o Atlético de Madrid e, contra as minhas expectativas, a equipa espanhola conquistou o direito de disputar a final, eliminando os ingleses, com uma vitória em casa por 1-0 e uma derrota fora por 2-1.

Ao ver este jogo, não pude deixar de pensar que o Benfica tinha todas as condições para estar na final mas a verdade é que fez um péssimo jogo em Inglaterra, permitindo um resultado que até certo ponto não seria de imaginar. Foi pena porque me parece que das quatro equipas em prova que disputaram as meias-finais, o Benfica seria a mais forte.

sábado, 24 de abril de 2010

TÍTULO DE CAMPEÃO À DISTÂNCIA DE UM PONTO


Estádio lotado na recepção ao modesto Olhanense


O Benfica está a um passo de se sagrar campeão nacional. A festa do título pode muito bem acontecer já este fim-de-semana se o Sporting de Braga não conseguir vencer na Figueira da Foz a Naval 1º de Maio. Matematicamente, a duas jornadas do final do campeonato, falta apenas um ponto ao Benfica para se sagrar campeão. Nas duas últimas jornadas , o Bendfica vai defrontar o Futebol Clube do Porto e o Leixões. Nestes dois jogos, se o Sporting de Braga vencer os jogos que lhe faltam, basta ao Benfica fazer um empate para conquistar o tão anseado título do campeonato nacional.

A 28ª jornada foi ultrapassada com alguma facilidade, visto que o mais que provável campeão infligiu uma expressiva derrota de 5-0 aos comandados de Jorge Costa, tendo ficado muitos outros golos por marcar, tantas foram as ocasiões junto da baliza de Bruno Veríssimo.

Na luta pelo primeiro lugar na tabela dos melhores marcadores, Cardozo voltou a destacar-se ao marcar três golos, voltando a conquistar a liderança, ultrapassando o seu mais directo perseguidor, Falcão do Futebol Clube do Porto que havia marcado dois golos na vitória de 5-2 contra o Vitória de Setúbal.

Falcão acabou por ver o 5º amarelo e, dessa forma, não poderá jogar a 29ª jornada contra o Benfica, podendo Cardozo aproveitar a sua ausência para aumentar a diferença e garantir o título de rei dos marcadores.

Adivinha-se que o título está muito próximo e se não acontecer este fim-de-semana, acontecerá concerteza no próximo, já que o Benfica tem capacidade para alcançar um resultado positivo no Dragão.

O entusiasmo benfiquista é grande e a demonstrá-lo está o facto de a lotação do Estádio ter esgotado neste jogo da 28ª jornada contra o modesto Olhanense.

Esta goleada, mais uma, demonstra que o Benfica é um líder com mérito porque pratica o melhor futebol nacional e para além de seguir em primeiro na tabela classificativa, é também líder em golos marcados e em golos sofridos, façanha que já não acontecia há muitos anos.

Se o Braga não ganhar à Naval, então a multidão de adeptos benfiquistas sairá à rua para festejar ruidosamente mais um título de campeão nacional.


terça-feira, 13 de abril de 2010

O BENFICA TEM O TÍTULO À DISTÂNCIA DE 6 PONTOS


Teve lugar esta noite, 13 de Abril de 2010, mais um clássico lisboeta entre o Benfica e o Sporting. Este era muito especial porque o Sporting ocupava na tabela classificativa o 4º lugar, a 23 pontos de distância do rival e líder Benfica.

Diz-se que normalmente ganha nos derbis a equipa que se encontra em pior momento de forma, porque os atletas se agigantam e se superam, anulando a diferença competitiva existente entre as equipas.

De certa forma isso aconteceu na primeira parte porque o Sporting foi mais perigoso e esteve mais próximo de marcar. Porém, graças ao acerto da defesa encarnada, tal não aconteceu e as equipas foram para o intervalo empatadas.

Notou-se que o Benfica reagiu nos últimos 10 minutos da primeira parte e o segundo tempo veio confirmar essa reacção, para a qual muito contribuiu a troca de Eder Luis por Aimar. De facto, com a entrada de Aimar na segunda parte, o Benfica cresceu e passou a ter o ascendente que o Sporting teve na primeira parte.

O golo acabou por surgir aos 67 minutos, através de Cardozo que já estava para ser substituído por se encontrar lesionado e o resultado foi definitivamente confirmado por Aimar, 10 minutos depois, aos 77 minutos, acabando o Benfica, a partir desse momento, por jogar mais cautelosamente, com o objectivo de preservar o resultado.

O Benfica com esta importante vitória, fica muito mais próximo de cumprir o seu primeiro objectivo da época: ser campeão nacional. Ficam a faltar 4 jornadas e 12 pontos em disputa. Como leva 6 pontos de vantagem sobre o segundo, o Benfica está à distância de duas vitórias da conquista do Campeonato, caso o segundo classificado também ganhe todos os seus jogos.

Esta época tem-se notado uma grande atitude em campo por parte dos jogadores do Benfica, de todos e, por isso, é sempre ingrato distinguir a prestações individuais.

No final do jogo, Costinha, Director Desportivo do Sporting foi à sala de imprensa para se referir à arbitragem, pedindo à comunicação social que avaliasse o lance de Luisão sobre Liedson que lhe valeu um cartão amarelo e os lances em que o João Pereira e o Izmailov foram expulsos e pediu mais respeito para com a Instituição Sporting e os seus atletas.

Num jogo em que o resultado é justo e limpo, não nos parece que tenha sido muito oportuna esta intervenção de Costinha que bem podia ter evitado esta exposição.

Esta vitória do Benfica demonstra que se alterou a tendência da última época em que invariàvelmente era derrotado nos derbis com o Sporting e o Futebol Clube do Porto e que está realmente muito melhor.

sábado, 10 de abril de 2010

LIVERPOOL, 4 - BENFICA, 1


A goleada está associada às muitas alterações produzidas na equipa.

Mentia se dissesse que não esperava mais deste Benfica e o resultado de 4-1, foi para mim um enorme balde de água fria. O Benfica foi uma sombra da equipa que defrontou a Naval 1º de Maio, não jogou à bola, não teve garra e espírito de sacrifício para contrariar a vontade de vencer dos ingleses.

Bastava que tivesse jogado como o fez contra a Naval e não teria perdido o jogo nem a eliminatória. O Liverpool não jogou muito, o Benfica é que não jogou nada. Di Maria não fez uma jogada interessante e Luisão andou a arrastar-se.

No entanto, o erro maior foi do treinador, ao ter deslocado o David Luis da zona central da defesa, onde vinha fazendo uma dupla temível com Luisão, para a ala esquerda, onde não esteve tão bem. Jorge Jesus que tem feito um trabalho notável esta época, ao serviço dos encarnados, foi demasiado ousado, ao fazer tantas alterações para um jogo tão prestigiante e de tanta responsabilidade.

Por outro lado, confesso que também ainda não percebi a política de gestão dos guarda-redes. Não me parece correcto colocar a titular nos jogos da Liga Europa, o guarda-redes suplente de Quim, na Liga Sagres. É uma competição demasiado importante para fazer este tipo de experiências.

Lamentar ainda que Jorge Jesus tenha feito declarações no sentido de desvalorizar a Liga Europa, afirmando que o Benfica está principalmente interessado na conquista do Campeonato Nacional. Essas declarações não lhe ficaram bem, porque a equipa encarnada deve estar sempre interessada em conquistar todas as provas em que entra. No futuro, Jorge Jesus, terá que ter mais cuidado nas declarações que fizer para não vir a cair nos mesmos erros.

Por mim, continuo a dizer que este Benfica podia ter eliminado o Lipverpool e tal só não aconteceu porque o treinador esteve muito mal na preparação da eliminatória, tendo sido claramente derrotado pelo seu homólogo Benitez.

O resultado é demasiado pesado mas ele traduz tão só uma maior capacidade do Liverpool de aproveitar as fragilidades a que inesperadamente o treinador dos encarnados sujeitou a equipa.

Os erros pagam-se caros e Jorge Jesus saiu desta eliminatória vergado ao peso de uma goleada que de forma nenhuma o prestigia e perdeu uma grande oportunidade de fazer um brilharete.

Que ao menos o treinador tenha arte e engenho para manter o Benfica no topo da classificação da Liga Sagres até à última jornada para festejar o título de campeão.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

MAIS UMA BOA EXIBIÇÃO DA EQUIPA ENCARNADA

NAVAL, 2 - BENFICA, 4
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Este jogo da 25ª jornada, na Figueira da Foz, entre a Naval 1º de Maio e o Benfica, é bem o exemplo de que não há jogos fáceis e de que têm que ser todos encarados com muita atitude e profissionalismo.

O Benfica entrou desconcentrado no jogo com a Naval e o resultado foi que antes do primeiro quarto de hora já perdia por 2-0, com golos de Fábio Júnior aos 2 minutos e Bolívia aos 12, em resultado de duas acções ofensivas em que a defesa encarnada fica mal na fotografia.

A partir do segundo golo, o Benfica arrepiou caminho, vestiu o fato de trabalho e entregou-se à tarefa que levou em mente para a Figueira: vencer o jogo e consolidar a sua posição de líder, não cedendo pontos para o segundo classificado o Sporting de Braga que venceu o derby minhoto por 3-2, com muita polémica, já que os três golos resultaram de grandes penalidades. Os erros da arbitragem foram tantos e tão graves que o Vitória de Guimarães protestou o jogo.

Mas voltemos ao Benfica que depois do segundo golo iniciou uma recuperação espectacular, respondendo com dois golos de rajada, aos 16 e aos 19 minutos, por intermédio de Weldon, ambos de cabeça.

Com o jogo empatado, a equipa encarnada continuou a carregar no acelarador e a somar várias oportunidades de golo. O Benfica mandava no jogo e a Naval raramente chegava às imediações da baliza de Quim.

Adivinhava-se a qualquer momento um novo golo do Benfica já que a superioridade era evidente. Ele surgiu aos 38 minutos na sequência de um espectacular passe de David Luis a desmarcar Di Maria que ganhou em corrida aos defesas e chutou com êxito para o fundo das redes, à saída do guarda-redes Peiser. O líder do Campeonato, depois de estar a perder por 2-0, dava a volta ao resultado e colocava-se na posição de vencedor antes do intervalo. Foi uma primeira parte intensa em que se assistiu a um magnífico espectáculo e foram marcados cinco golos.

Jorge Jesus gesticulou e gritou para dentro do relvado, mostrando desagrado com o desempenho dos jogadores em alguns lances. Concerteza que no intervalo o treinador encarnado não deixou de dar um bom puxão de orelhas a toda a equipa.

Na segunda parte, o figurino do jogo foi um pouco diferente. O Benfica entrou a dominar as operações, remeteu o adversário para o seu meio-campo e não lhe permitiu grandes veleidades. Continuou a criar grandes oportunidades de golo e só por alguns golpes de azar e também pela excelente actuação do guarda-redes navalista, o Benfica não construiu um resultado muito mais volumoso.

Premiando o labor e o melhor futebol dos encarnados, Cardozo marcou aos 55 minutos o quarto golo, o 50º ao serviço do Benfica, matando de vez as aspirações da Naval. Até ao final, controlou a partida, numa toada mais pausada porque a equipa da Figueira da Foz também baixou o seu rendimento.

A vitória do Benfica é absolutamente justa já que foi o melhor conjunto em campo e produziu, ao longo dos 90 minutos, uma quantidade de lances que podiam ter resultado em golos.

Ultrapassada a 25ª jornada, ficam a faltar 5 jornadas e 15 pontos em disputa. O Benfica está numa óptima posição, já que tem uma folga de uma derrota e um empate. Pode perder um jogo e empatar outro e mesmo assim será campeão.

É um facto que ainda tem que ir jogar ao Dragão e receber o Sporting na Luz. São dois jogos de tripla em que tudo pode acontecer mas o Benfica tem equipa para discutir esses jogos de igual para igual e até pode vencê-los.

Para já, vem aí o difícil jogo com o Liverpool, em Inglaterra e é nele que a equipa se deve concentrar. Se conseguirem lá um bom resultado que lhes permita passar às meias-finais, essa proeza servirá de incentivo para os próximos jogos e dificilmente os perderá.

Parabéns à Naval que resistiu à tentação de colocar 3 autocarros à frente da baliza e optou por jogar o jogo pelo jogo, dando um bom contributo para o espectáculo que chegou à casa dos telespectadores.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

PELA BOCA MORRE O PEIXE


Estou lembrado dos comentários do treinador Domingos Paciência sobre o golo do Benfica marcado aos 45+2 minutos de jogo, um golo legalíssimo marcado pelo capitão Luisão e dentro dos descontos legais que o árbitro entendeu conceder. O treinador do Braga, porque não teve outras razões de queixa para apresentar, insurgiu-se contra o golo porque foi marcado para além do tempo regulamentar.

Porém, hoje, no derby minhoto, a equipa do Braga marcou os seu três golos de grande penalidade, o primeiro, o do empate, aos 41 minutos, por alan; o segundo, aos 79 minutos, por Meyong e o terceiro, aos 90+7 minutos, por Meyong.

Em minha opinião, os três penalties são passíveis de sofrer contestação, sendo que o terceiro só existiu na cabeça do árbitro pois Flávio não tocou em Renteria. No segundo golo, o árbitro deixou que o jogador do Braga prosseguisse a jogada, agarrado por Valdomiro, até rematar à baliza, já dentro da grande área e falhar. Este lance se tivesse sido protagonizado por um jogador de um certo clube, em vez de Valdomiro, seria sancionado com a marcação de um livre no local onde Renteria sofreu o primeiro agarrão, bem longe da grande área. E já agora, também uma palavrinha sobre o primeiro penalti, uma bola chutada por Luis Aguiar, com alguma violência, contra Andrezinho, não dando a sensação que este tenha metido intencionalmente o braço à bola.

De toda esta trapalhada do árbitro que fez uma arbitragem escandalosa, resultou o nervoso e a instabilidade da equipa do Guimarães que viria a ser penalizada com as expulsões de João Alves 90+4, Andrezinho, 90+4 e Desmarets 90+8; Valdomiro já tinha sido expulso aos 78 minutos na sequência da falta que originou a segunda penalidade.

No jogo de hoje, em Braga, o Vitória de Guimarães marcou 2 golos limpos e o Sporting de Braga marcou três, todos de grande penalidade e com muito que se lhe diga. Não é todos os dias que se encontra um árbitro com coragem para marcar três grandes penalidades a favor de uma equipa, o último, o da vitória, aos 90+7 minutos que não existiu.

Vergonhosa também, foi a atitude dos adeptos do Braga que entoaram cânticos racistas dirigidos ao guarda-redes Nilson do Vitória de Guimarães.

Esta época, o Braga tem sido protegido pelas arbitragens e os seus dirigentes não tiveram qualquer preconceito em fazer graves acusações ao Sport Lisboa e Benfica que foi altamente prejudicado no jogo da primeira mão em Braga, dentro e fora das quatro linhas.

Espero que desta vez os dirigentes do Braga não venham a terreiro indignar-se e criticar o árbitro por os ter beneficiado...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

MAIS UMA GRANDE VITÓRIA DO BENFICA ARRANCADA A FERROS


Esta noite visitou o Estádio da Luz a excelente equipa inglesa do Liverpool e aos nove minutos de jogo, o central Agger, livre de marcação, na sequência de um livre marcado por Gerard à entrada da área, desvia de calcanhar para o fundo da baliza.

O estádio da Luz gelou mas a equipa do Benfica não vacilou e logo aos 11 minutos podia ter chegado ao empate por Cardozo se este não tivesse falhado escandalosamente o remate, na sequência de um excelente cruzamento de Di Maria.

A equipa inglesa mostrava-se organizada e defendia bastante longe da sua baliza, fazendo bastante pressão sobre os jogadores encarnados e trocando a bola com bastante eficiência. Mesmo assim, a equipa encarnada chegava muitas vezes com perigo à grande área inglesa e só por manifesta falta de pontaria não chegou ao golo.

Mas o grande momento do jogo apareceu aos 29 minutos quando Luisão foi amarelado por entrada dura sobre Torres, por trás. Na confusão que se gerou, Babel colocou por duas vezes a mão na cara do central brasileiro e o árbitro sueco mostrou-lhe o vermelho directo quando iam decorridos 30 minutos de jogo.

A partir desse momento, a equipa encarnada "cresceu" no ataque e por diversas vezes podia ter inaugurado o marcador mas o intervalo chegou com o Benfica a perder por uma bola a zero.

Depois do intervalo, os encarnados entraram no recinto de jogo com vontade de alterar o rumo dos acontecimentos e criaram uma boa quantidade de lances para chegar ao golo. Este só apareceu aos 59 minutos após um livre de Cardozo ao poste e do ressalto para Aimar, este foi carregado em falta por Ínsua e o árbitro assinalou grande penalidade mas não exibiu o segundo amarelo ao lateral argentino do Liverpool, perdoando-lhe a expulsão. Na conversão da grande penalidade, Cardozo rematou forte para o lado esquerdo de Reina, sem qualquer hipótese de defesa.

Estava feito o empate e o Benfica carregava sobre o adversário à procura de mais golos. O Liverpool procurava evitá-los mas adivinhava-se que a equipa lisboeta podia marcar a qualquer momento, o que veio a acontecer, aos 79 minutos, também de grande penalidade por mão na bola de Carragher. Cardozo voltou a não perdoar, agora com um remate mais em jeito do que em força e punha a sua equipa a ganhar por 2-1, dando a volta a um resultado que era mau para o segundo jogo.

O Liverpool não criou grandes ocasiões de golo e na segunda parte apenas Torres esteve uma vez bem posicionado para marcar mas falhou frente a Júlio César.

O Benfica tem ainda que lamentar-se pelo facto de o árbitro Jonas Eriksson não ter assinalado duas grandes penalidades, uma sobre Cardozo e outra por mão na bola dentro da grande área de um defesa inglês.

Mais uma vez o Benfica vai concerteza ser penalizado pelo facto de uns tantos imbecis lançarem petardos para dentro do recinto de jogo. O encontro esteve interrompido duas vezes por causa do rebentamento de dois engenhos explosivos e a UEFA não vai perdoar estas infracções. É pena que os autores de tais façanhas não sejam identificados e responsabilizados pelo pagamento das respectivas multas e impedidos definitivamente de entrar em recintos desportivos.

De hoje a oito dias cá estaremos para ver se este resultado foi suficiente para o Benfica eliminar os ingleses e passar às meias-finais da Liga Europa.