Imagem retirada do Google
Toda a equipa esteve irreconhecível. Foi o pior jogo da era Paulo Bento e o resultado podia ter sido mais volumoso.
DINAMARCA, 2 - PORTUGAL, 1
Assisti ao jogo Dinamarca/Portugal através do primeiro canal da RTP e nem queria acreditar no que estava a ver. Uma equipa esfarrapada, desligada, partida, desorganizada, sem defesa, sem meio-campo e sem ataque e, sobretudo, sem velocidade para contrariar os dinâmicos e possantes jogadores da Dinamarca que criaram inúmeras oportunidades de golo no ataque e, pelo contrário, na defesa não permitiram grandes veleidades aos jogadores lusos.
Portugal tinha a possibilidade de se apurar directamente para a fase final do Europeu, caso conseguisse, pelo menos um empate e falhou essa oportunidade, perdendo merecidamente com os dinamarqueses por um resultado que é lisonjeiro, tantas foram as oportunidades de aumentar os números da vitória.
Os dinamarqueses foram superiores em todo o tempo de jogo e souberam ser uma equipa organizada e colectiva, com grande espírito de entreajuda e trocando a bola com muita segurança.
A equipa portuguesa esteve irreconhecível e nos últimos 20 minutos de jogo, em que era necessário dar tudo em campo para chegar, pelo menos, ao empate, levou uma tremenda lição de bola com os jogadores dinamarqueses a trocar entre si, sucessivamente o esférico e o público a gritar em delírio repetidos olés.
O 2-1 surgiu já em período de descontos, num livre directo superiormente apontado por Ronaldo, a uns bons 25 metros da baliza adversária.
O playoff que espera a equipa das quinas, é um prémio de consolação para a recuperação que foi capaz de fazer na era Paulo Bento mas para passar o teste que aí vem, é necessário jogar muito mais do que aquilo que fez contra a Islândia e a Dinamarca. É preciso uma equipa coesa, colectiva, solidária e dinâmica que seja capaz de deixar o vedetismo enfiado no cacifo do balneário e lutar com garra e valentia dentro das quatro linhas durante todo o tempo de jogo. Ah, e já agora, Paulo Bento que não se esqueça de arranjar uns fortes remendos para aquela defesa que tem metido água com fartura e que consiga chegar a uma boa conclusão sobre a perda sucessiva de rendimento da equipa nos últimos jogos.
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