sábado, 29 de outubro de 2011

MAIS UMA MÁ ARBITRAGEM DE MARCO FERREIRA

Rodrigo marcou os dois golos da vitória

O jogo Benfica/Olhanense em termos de futebol jogado não tem qualquer história. Foi um mau jogo de futebol, lento e sem qualquer ponta de emoção. O futebol da equipa lisboeta foi pobre mas o do Olhanense foi mesmo pobrezinho.

O Benfica mesmo jogando mal, poderia ter marcado mais golos e o Olhanense praticamente não teve oportunidades para marcar em toda a partida. Por culpa da defesa do Benfica, conseguiu inaugurar o marcador sem o merecer.

Se a primeira parte acabou com apenas seis faltas cometidas, cinco para os forasteiros e uma para a equipa da casa, no segundo tempo, as coisas mudaram muito, já que o Olhanense entrou em campo mais aguerrido e determinado.

Os jogadores algarvios começaram a fazer faltas de toda a maneira e feitio e a equipa de arbitragem demonstrou que não estava ali para facilitar a vida à equipa da casa, deixando passar faltas em claro e perdoando o cartão amarelo a dois jogadores algarvios que cometeram faltas sucessivas, facturando os dois, mais de metade das faltas da equipa.

Como se isso não bastasse, a equipa de arbitragem inventou um fora de jogo no terceiro golo, marcado por Nolito, enervando a equipa e mantendo o jogo em suspense com o resultado em 2-1.

São assim as arbitragens à portuguesa, umas equipas são beneficiadas e outras ostensivamente prejudicadas. É de facto uma pena que os árbitros não sejam rigorosos e isentos, ajudando a fabricar resultados que muitas vezes não correspondem à verdade.

Pode ser que algum dia venha a entrar nos eixos... quando os profissionais da arbitragem se consciencializarem da importância da isenção nas suas actuações.

domingo, 23 de outubro de 2011

PORQUE NÃO É O F. C. PORTO TRATADO PELA ARBITRAGEM NACIONAL AO NÍVEL DA ARBITRAGEM EUROPEIA E MUNDIAL?


Imagem retirada do Google
Assisti ao jogo F. C. Porto - Nacional da Madeira e não gostei da arbitragem. Sempre a mesma condescendência no tocante à equipa portista e um maior rigor relativamente ao conjunto adversário.
Os agarrões e entradas impetuosas e a destempo dos jogadores azuis passam quase sempre impunes mas com a equipa adversária, essa impunidade não existe e até são marcadas faltas inexistentes ou que deviam ser assinaladas ao contrário.
No final da primeira parte, a equipa madeirense pode considerar-se vítima da arbitragem, já que foram perdoadas algumas faltas aos jogadores do Porto e o árbitro até permitiu que o jogador Hulk contestasse de forma inadequada as suas decisões e nem o cartão amarelo lhe mostrou.
Mas o Nacional tem muitas mais razões de queixa da arbitragem: aos 40 minutos, o jogador Valter faz o 2º golo em claro fora de jogo e aos 45, Alvaro Pereira faz penalti sobre Mateus e o árbitro fez vista grossa.
Assim, o F. C. Porto, mesmo jogando mal, dificilmente averbará resultados negativos. Com o resultado em 1-0 e se tivesse sido marcado o castigo máximo a favor do Nacional, ao intervalo, o jogo poderia estar empatado, um resultado bem diferente do 2-0 que então se verificava.
Na segunda parte, a atitude da arbitragem não se alterou, os jogadores do Porto continuaram a ser poupados e, nalguns casos até faltas perigosas. O árbitro Cosme Machado devia apreciar, sentado no sofá da sua casa, a gravação do jogo para poder observar a falta de critério e de coragem.
Os jogadores do Porto, mesmo beneficiados, protestaram diversas vezes as suas decisões de forma intempestiva e o árbitro tudo permitiu.
O resultado final de 5-0 não espelha o que se passou dentro das quatro linhas, até porque a equipa portista fez uma fraca exibição.
Uma palavra de reprovação para os comentadores da transmissão televisiva porque tal como o árbitro, não têm coragem para relatar o que se passa dentro das quatro linhas. É uma vergonha esta submissão ao poderio do Clube nortenho e um péssimo serviço que prestam ao futebol e ao desporto em geral.
De apreciar o desportivismo do treinador madeirense que nem sequer se referiu à arbitragem.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


Imagem retirada do Google

Toda a equipa esteve irreconhecível. Foi o pior jogo da era Paulo Bento e o resultado podia ter sido mais volumoso.

DINAMARCA, 2 - PORTUGAL, 1

Assisti ao jogo Dinamarca/Portugal através do primeiro canal da RTP e nem queria acreditar no que estava a ver. Uma equipa esfarrapada, desligada, partida, desorganizada, sem defesa, sem meio-campo e sem ataque e, sobretudo, sem velocidade para contrariar os dinâmicos e possantes jogadores da Dinamarca que criaram inúmeras oportunidades de golo no ataque e, pelo contrário, na defesa não permitiram grandes veleidades aos jogadores lusos.

Portugal tinha a possibilidade de se apurar directamente para a fase final do Europeu, caso conseguisse, pelo menos um empate e falhou essa oportunidade, perdendo merecidamente com os dinamarqueses por um resultado que é lisonjeiro, tantas foram as oportunidades de aumentar os números da vitória.

Os dinamarqueses foram superiores em todo o tempo de jogo e souberam ser uma equipa organizada e colectiva, com grande espírito de entreajuda e trocando a bola com muita segurança.

A equipa portuguesa esteve irreconhecível e nos últimos 20 minutos de jogo, em que era necessário dar tudo em campo para chegar, pelo menos, ao empate, levou uma tremenda lição de bola com os jogadores dinamarqueses a trocar entre si, sucessivamente o esférico e o público a gritar em delírio repetidos olés.

O 2-1 surgiu já em período de descontos, num livre directo superiormente apontado por Ronaldo, a uns bons 25 metros da baliza adversária.

O playoff que espera a equipa das quinas, é um prémio de consolação para a recuperação que foi capaz de fazer na era Paulo Bento mas para passar o teste que aí vem, é necessário jogar muito mais do que aquilo que fez contra a Islândia e a Dinamarca. É preciso uma equipa coesa, colectiva, solidária e dinâmica que seja capaz de deixar o vedetismo enfiado no cacifo do balneário e lutar com garra e valentia dentro das quatro linhas durante todo o tempo de jogo. Ah, e já agora, Paulo Bento que não se esqueça de arranjar uns fortes remendos para aquela defesa que tem metido água com fartura e que consiga chegar a uma boa conclusão sobre a perda sucessiva de rendimento da equipa nos últimos jogos.