domingo, 31 de janeiro de 2010

BRAGA E BENFICA NÃO SE LARGAM

Há um extraordinário e empolgante braço-de-ferro entre o Sporting Clube de Braga e o Sport Lisboa e Benfica, praticamente desde a primeira jornada da presente edição da Liga Sagres.

O Braga assumiu o comando da classificação desde a primeira jornada e tem feito uma prova brilhante que lhe tem permitido manter-se na dianteira, embora com o mesmo número de pontos do Benfica.

Nesta 19ª jornada, os minhotos defrontaram o Sporting Club de Portugal, em Braga e tal como na primeira volta, em Lisboa, voltaram a ganhar, agora por uma bola a zero, num jogo em que dominaram perfeitamente as operações e demonstraram uma superioridade evidente que justifica o resultado vitorioso.

Com este resultado, o Sporting hipotecou definitivamente a possibilidade de chegar a um dos três primeiros lugares, uma vez que ficou a 15 pontos dos líderes e a 9 do 3º lugar, ocupado actualmente pelo Futebol Clube do Porto, o que a confirmar-se representa um enorme insucesso desportivo e um rude golpe para as suas finanças.

Por sua vez, o Benfica recebeu no seu Estádio o Vitória de Guimarães e venceu por 3-1. Embora a superioridade dos encarnados não possa ser contestada, deve reconhecer-se que o Vitória de Guimarães deu uma réplica brilhante e teve até boas oportunidades para marcar.

O Benfica teve que trabalhar muito para vencer os minhotos, tal como tem feito em todos os outros jogos disputados.

Até quando vão continuar no comando, com o mesmo número de pontos, o Braga e o Benfica?

Na primeira volta, o Benfica perdeu em Braga por 2-0 e agora espera-se o tira-teimas da segunda volta, no Estádio da Luz. Se até lá as duas equipas continuarem empatadas, esse jogo será importantíssimo para o conjunto ganhador e provavelmente a chave para a conquista do Campeonato.

Será o Benfica capaz de se impor, no seu Estádio, ao Sporting de Braga e assumir definitivamente o comando isolado da classificação?

Vamos esperar para ver o que acontece.

domingo, 17 de janeiro de 2010

BENFICA VOLTA ÀS GOLEADAS


Adivinhava-se difícil a deslocação do Benfica à Madeira para defrontar o Marítimo no Estádio dos Barreiros, na primeira jornada da segunda volta da Liga Sagres.
De facto, o Marítimo entrou em campo com uma forte dinâmica de jogo, desenhou algumas boas jogadas e, com um pouco mais de sorte, podia mesmo ter chegado ao golo. Foi com o marítimo ainda a dominar o jogo que o Benfica chegou ao golo, numa insistência de Cardozo que depois de fazer duas recargas defendidas por Peçanha, decidiu cruzar, aparecendo Saviola a cabecear para o fundo das malhas, sem hipótese de defesa.

O golo do Benfica teve o condão de acabar com a resistência do marítimo, tomando conta do jogo a partir desse momento e mais se acentuou esse domínio a partir do momento em que Olberdam foi expulso (31 minutos), aparentemente por palavras ofensivas dirigidas ao árbitro.

Assim, não surpreendeu que aos 35 minutos o Benfica marcasse o seu segundo golo, por Maxi Pereira, na sequência de uma excelente jogada de Di Maria, pelo lado esquerdo, a ir à linha e a cruzar excelentemente para a entrada vitoriosa do uruguaio.

O Benfica dominava agora as operações e criava situações de golo e o Marítimo dava mostras de grande desorientação. Tanto assim que aos 45+3, Robson mete a mão à bola na sequência de um remate de Cardozo, evitando o golo e o árbitro assinala grande penalidade e expulsa o jogador do Marítimo. Estava feito o 3-0 porque Cardozo não desperdiçou a oportunidade de somar mais um golo à sua conta pessoal e cimentar a sua posição de líder dos melhores marcadores.

Com apenas nove jogadores em campo, o Marítimo preocupou-se em defender e teve muitas dificuldades em chegar à grande área dos encarnados, acabando por sofrer ainda mais dois golos, o quarto por Roberto de Sousa aos 51 minutos (auto-golo) e o quinto por Luisão, de cabeça, antecipando-se a Peçanha próximo da pequena área, aos 69 minutos.

O Benfica jogou o resto do encontro com tranquilidade e segurança e embora continuasse a dominar o jogo, perdeu fulgor e acutilância e, por isso mesmo não marcou mais golos.

O Benfica ultrapassou mais um difícil obstáculo e somou mais três pontos que lhe permitem igualar o Sporting de Braga no comando da classificação da Liga Sagres, já que havia saído vitorioso do jogo disputado na véspera, em Coimbra, contra a Académica.

E a verdade é que a parceria Braga/Benfica persiste jornada a jornada, demonstrando os minhotos que têm qualidade para continuar em primeiro lugar e vamos lá a ver, nos próximos jogos, qual das duas equipas vai fraquejar e deixar que uma se isole no comando.

O FCP deu mais um bonus aos primeiros classificados, empatando surpreendentemente em casa, com o Paços de Ferreira, depois de o Clube da cidade dos móveis ter marcado o 1-0 aos 83 minutos e ter gelado o Dragão. Falcão empatou a partida passados 3 minutos com golo irregular, uma vez que Falcão meteu a bola à mão.

A arbitragem continua a cometer muitos erros, alguns deles com certa gravidade e seria bom que as coisas melhorassem para que não houvesse suspeitas de qualquer espécie.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

UM NACIONAL DURO DE ROER


Mais um jogo difícil para o Benfica, desta vez para a Taça da Liga. O opositor é uma equipa de respeito que se bate em qualquer campo e com qualquer adversário, com garra e determinação e cria, quase sempre, muitos lances de perigo.

Desta vez não fugiu à regra e a história foi muito diferente daquela que se registou no jogo para a Liga Sagres em que os encarnados ganharam por 6-1.

Durante todo o jogo, o Nacional actuou com cautelas defensivas, povoando muito bem o seu meio-campo e aproveitando, sempre que podia, para atacar em venenosos conta-ataques e numa ou duas ocasiões podia mesmo ter chegado ao golo.

Embora tenha demonstrado alguma superioridade sobre o Nacional, a verdade é que o intervalo chegou com o resultado em 0-0.

Para a segunda parte, Jorge Jesus deixou no balneário César Peixoto e fez entrar Weldon. Com esta substituição, o Benfica mostrou-se ainda mais perigoso e com um pouco mais de calma e cabeça fria, podia ter chegado ao golo logo nos minutos iniciais.

A verdade é que o resultado não se alterava e Jorge Jesus impacientava-se. Aos 78 minutos de jogo, faz entrar Nuno Gomes para o lugar de Carlos Martins e no minuto seguinte, na primeira vez que toca na bola, faz um passe primoroso para Saviola que já dentro da grande área, descaído para a direita, remata para o fundo das malhas, sem hipótese de defesa para Bracalli.

A partir desse momento, o Nacional, que até ali não tinha demonstrado muita pressa, começou a imprimir outra dinâmica ao encontro e a jogar muito mais no meio-campo do Benfica, criando diversas jogadas de perigo.

O jogo acabou, no entanto, com o resultado em 1-0, favorável ao Benfica que alcançou uma merecida vitória.

No seu grupo, o Rio Ave foi ganhar a Guimarães 1-2, comandando a classificação com os mesmos três pontos do Benfica.

Para o Benfica foi importante esta vitória, se tivermos em linha de conta que o sorteio ditou que fará os outros dois jogos no campo do Rio Ave e do Vitória de Guimarães.