Mais uma vez ficou demonstrado que o Senhor Olegário Benquerença tem uma atracção irresistível pelo azul e uma tendência compulsiva para beneficiar o FCP.
De facto é monumental o erro que se verificou no jogo Académica/FCP, aos 43 minutos da primeira parte, na sequência de um livre, quando Raul Meireles travou a progressão da bola, em plena grande área, com o braço. Este, atrapalhado com a gravidade e a clareza do lance e na tentativa de iludir o Juiz da partida, tarde e a más horas, ainda se atirou para o chão, protagonizando fingidamente algumas cenas de contorcionismo mas depressa se levantou logo que verificou que o árbitro nada assinalou.
Olegário, bem colocado, perto do lance, entendeu que não podia permitir que a Académica se colocasse na situação de vencedora e com grande tranquilidade, fingiu que não viu.
É um árbitro que assume despudoradamente, sempre que é nomeado para dirigir jogos em que intervém o Clube das Antas, estes verdadeiros golpes de baú em seu benefício, não se esquecendo também, nos outros jogos, de continuar a beneficiar aquele Clube quando demonstra uma tendência irresistível para prejudicar os seus mais directos adversários.
O Senhor Olegário perdoou mais um penalti claríssimo contra o FCP, ficando por mostrar o correspondente cartão ao infractor e resta saber qual seria a cor adequada do cartão, para quem evita que a bola chegue à baliza com perigo. Mas depois não teve qualquer problema de consciência em assinalar uma grande penalidade contra a Académica e permitir ainda que o terceiro golo fosse construído em jogada de flagrante fora-de-jogo.
Este Olegário é daqueles árbitros que se pudesse, marcaria golos com o seu próprio pé, nas balizas dos adversários do FCP.
Enquanto ninguém puser termo aos desmandos do Senhor Benquerença, vai continuar, jornada após jornada, a adulterar resultados desportivos e a contribuir decisivamente para a descredibilização do pobre futebol português.
De facto, o árbitro Olegário, é um verdadeiro artista e nos jogos em que intervém o FCP faz questão de brilhar intensamente.
Percebe-se perfeitamente porque é que árbitros com prestações tão negativas, continuam a pisar os palcos da fama na arbitragem portuguesa e a ostentar, orgulhosamente, as insígnias da FIFA, fazendo parte do quadro de árbitros portugueses internacionais.
A corrupção é um vírus poderosíssimo que tudo mina e destrói e a que nenhuma actividade consegue escapar. Enquanto não houver vontade política para alterar este estado lamentável das coisas, pouco mais resta ao cidadão comum que não seja dar voz à sua revolta e indignação.
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